sábado, 24 de outubro de 2009

Obama vê mais consenso sobre lei climática

Rumo da legislação americana é essencial para acordo na Dinamarca


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ontem que vê um aumento do consenso no Congresso americano em torno das propostas legislativas sobre mudanças climáticas e política energética. Elas são vistas como críticas para as negociações internacionais de um novo pacto para conter o aquecimento global, que será discutido na Dinamarca, em dezembro.

Obama, que apoia uma lei norte-americana para cortar as emissões de gases-estufa, promoveu os projetos durante uma visita a Massachusetts, dizendo que a legislação transformará o sistema energético e lançará o país na liderança mundial para o desenvolvimento de tecnologias de combustíveis limpos. "Todos nos EUA devem ter algum envolvimento na lei que pode deixar nosso sistema energético mais eficiente, muito mais limpo e fornecerá independência energética para o país", disse ele, pedindo apoio bipartidário ao projeto.

O presidente disse que é preciso fazer uma mudança rápida nas prioridades energéticas e declarou acreditar que os legisladores - muitos dos quais são céticos em relação à proposta - estão acompanhando. "É uma transformação que será feita da forma mais rápida e cautelosa possível para garantir que a economia cresça", disse. "Acredito que o consenso está crescendo para atingir isso." Meses atrás, a Câmara de Representantes aprovou, por pequena margem, uma lei para cortar as emissões de gases do efeito estufa em 17% sobre a base de 2005 até 2020 e 80% até 2050. No Senado, o partido Democrata apresentou um projeto com metas mais ambiciosas, de redução de 20% até 2020.

IMPASSE


O Japão pode reduzir sua meta de cortar 25% de suas emissões de gases-estufa até 2020, em relação a 1990, se os outros países não apresentarem objetivos ambiciosos para o acordo de Copenhague. O ministro de Meio Ambiente japonês, Sakihito Ozawa, disse que a possibilidade de alterar o número "não era zero". Ele afirmou, no entanto, que quer manter a meta.

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