quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Estados querem mais recursos

Por João Domingos

Os governadores dos nove Estados da Amazônia Legal e seis ministros ou representantes de ministérios envolvidos no debate sobre as mudanças climáticas, como o do Meio Ambiente, Carlos Minc, e o de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, encontram-se amanhã no Fórum de Macapá, coordenado pelo governador do Amapá, Waldez Goes (PDT).


A tendência, segundo Waldez, será a de incluir na pauta, como prioridade, as áreas de florestas como mercado de carbono. "Temos de pensar num Fundo Ambiental que deverá ser de pelo menos 2% do PIB mundial (cerca de US$ 1,24 trilhão) até 2020", disse. "Se isso não for feito agora, a situação chegará a tal ponto que 30% do PIB mundial não resolverão mais o problema."

Para o governador, foi um erro o Protocolo de Kyoto não ter incluído as florestas no crédito de carbono. Ele lembrou que 98% das florestas do Amapá estão preservadas. "Nós queremos receber recursos pela floresta em pé.

O tratado de Kyoto prevê benefícios para áreas degradadas, mas para a preservação não existe pagamento", afirmou. Os governadores amazônicos defendem o REDD, mecanismo que prevê o comércio de créditos de carbono.

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